sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A JUDIA MIRIAM

“E tomou Míriam, a profetisa, irmã de Aarão, um tamborim na sua mão e saíram todas as mulheres atrás dela, com tamborins e dançando; e respondeu-lhes Míriam:Cantemos ao Eterno porque gloriosamente Se enaltece, o cavalo e seu cavaleiro que Ele lançou ao mar” (Êxodo, 15:20).

A milagrosa travessia do Mar Vermelho é um momento de exultação para todo o povo de Israel. Assim relata a Torá:

“Naquele dia, D’us salvou os filhos de Israel dos egípcios. Israel viu Seu grande poder; reconheceu e acreditou n’Ele e em Moisés, seu fiel servo” (Êxodo 15, 1-18) Segundo o Midrash Meckhilta, neste momento, todos os hebreus atingiram um grau de profecia maior do que o do profeta Ezequiel.

Para Míriam é uma hora de profunda exaltação e de agradecimento. Sua profecia finalmente se realizara: Moisés libertara os hebreus da escravidão do Egito. Em todos aqueles anos ela se sentira responsável tanto pelo bem-estar do irmão como por ter sido ela o arauto da redenção. Ainda criança havia profetizado que sua mãe teria um filho que libertaria os hebreus do Egito. Mesmo nas horas mais difíceis, Míriam nunca havia perdido a esperança da redenção iminente do seu povo.

Após terem sido salvos, às margens do Mar Vermelho, Moisés lidera os homens de Israel em um cântico de louvor a D’us. Assim que as últimas palavras desaparecem na distância, Míriam, com um tamborim nas mãos, entoa também o hino de louvor: “Cantemos ao Senhor, pois Ele é gloriosamente enaltecido...”. E uma multidão de donzelas e mulheres hebréias a segue cantando e dançando. É justamente durante este ator de louvor a D’us liderado por Míriam que a Torá se refere a ela como a ha-Naviá - a profetisa. É a primeira vez que a Torá concede o título de profetisa a uma mulher. Apesar de Sara, matriarca do povo judeu e esposa de Avraham ter sido uma profetisa, a Torá nunca se refere a ela como tal.

Míriam é, sem dúvida, uma das figuras centrais na saga do nascimento da nação judaica. O Talmud a coloca ao lado de Moisés e Aarão. Em um outro livro da Torá, o profeta Miquéias diz: “Pois Te fiz sair da terra do Egito e Te redimi da casa da escravidão; enviei diante de ti Moisés, Aarão e Míriam “ (Miquéias, 6:4). Esses três filhos de Amram, neto de Levi, eram diferentes em caráter e personalidade e, portanto, marcaram de formas únicas a história do povo judeu.

Moisés, o maior dentre os profetas, levou a Palavra Divina a Israel. Foi sob sua liderança que os hebreus se libertaram da escravidão física e espiritual. Foi por seu intermédio que D’us outorgou a Torá. Dizem os sábios que, por causa dos méritos de Moisés, durante os 40 anos no deserto, os judeus se alimentaram do maná que caía dos céus.

Aarão também foi um profeta e um líder. Junto com seu irmão Moisés enfrentou o faraó do Egito e liderou o povo de Israel na sua jornada à Terra Prometida. Amante da paz, tornou-se o primeiro Cohen Gadol. Por seu mérito, as Nuvens de Glória protegeram Israel durante os 40 anos no deserto.

E Míriam, o que fez? O que D’us concedeu aos hebreus por seus méritos? O profeta Miquéias afirma que “Míriam ensinou às mulheres“ (Miquéias 6:4). Corajosa, persuasiva e bondosa, foi a líder das mulheres judias que tiveram um papel fundamental em manter a sobrevivência do povo de Israel no Egito. Pois nos ensinam os sábios: “Foi por mérito das mulheres que nossos pais foram redimidos do Egito“ (Sotá 11B). Foram elas que com coragem, sabedoria e fé em D’us ajudaram a manter alta a moral de seus maridos, mesmo nos momentos mais difíceis.

Afinal, foram as mulheres que solaparam os planos do faraó de destruir os hebreus. A compaixão e o temor a D’us das parteiras, a vigilância de uma irmã em momentos de extremo perigo e a ternura da filha do faraó permitiram que o povo de Israel sobrevivesse. Segundo Rashi, Míriam tem um papel essencial pois foi uma das parteiras que desafiou o faraó e foi também a irmã que, vigilante e atenta, assegurou a sobrevivência física e espiritual não só de Moisés, mas de todo o seu povo.
http://www.morasha.com.br/conteudo/ed32/miriam.htm


Maria, a Judia foi uma filósofa e alquimista grega que viveu no Egipto, no ano 273 a.C. sendo ela a principal inventora do aquecimento “em banho-maria”.
Maria, a Judia ou Maria, a Profetisa ou Mirian, meia-irmã de Moisés é referida na Torah; aliás, é a primeira mulher referida na Torah como profetisa e é-lhe atribuído um papel fundamental na sobrevivência do povo de Israel, no Egipto, tendo participado também na travessia do mar vermelho.
Alguns situam-na na época de Aristóteles (384–322 a.C.), uma vez que a concepção aristotélica dos quatro elementos formadores do mundo (fogo, ar, terra a água) condiz bastante com as ideias alquimistas de Maria, como o axioma de Maria: “ Um torna-se Dois, o Dois torna-se Três, e do terceiro nasce o Um como Quatro”.
Segundo Aristóteles, o enxofre era considerado a expressão do elemento fogo, e Maria tomou-o como base para os principais processos que estudou. Ela menciona o enxofre em frases sempre misteriosas, como “Uma pedra que não é pedra” e “Tão comum que ninguém o consegue identificar”.
Maria conta que Deus lhe revelou uma maneira de calcinar cobre com enxofre para produzir ouro.
Talvez tenha sido essa a origem da lenda da transformação de metais menos nobres em ouro.
Das invenções de Maria ficaram o ‘kerotakis’, uma espécie de barril fechado e o banho de vapor : para um aquecimento lento e gradual, em vez de manipular as substâncias directamente no fogo. Ela descobriu que era possível controlar melhor a temperatura se fosse por meio da água – ao que chamamos hoje “banho-maria”.
Maria, a alquimista, terá sido uma das parteiras que se recusou a cumprir as ordens do faraó, deitar ao Nilo todos os meninos hebreus recém-nascidos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alquimia;
http://members.tripod.com/alkimia/origem_p3.htm

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